quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Sound Team - Born To Please


Conheci esta música recentemente e não descansei até saber a quem pertencia. Chamam-se Sound Team e têm apenas um albúm "Movie Monster" que data do ano passado (2006). Ouvi o álbum, ainda que poucas vezes, e não encontrei nada ao nível de "born to please". Por me ter ficado no ouvido dedico-lhe este espaço, não consigo parar de ouvir "...Move around but never through?
That's the only thing we ever do".

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

light emitting grief - Live Strength to change

A Banda

No ano da graça de mil novecentos e troca o passo, cinco rapazinhos entre os seus 16 e 20 anos, decidiram que queriam formar uma banda. O primeiro ensaio ocorreu no mês de Maio desse mesmo ano e, à falta de material, realizou-se sem microfone nem bateria mas havia voz e um djambé. Quanto à secção de cordas eram três guitarras acústicas. Tintin voz, Isidro guitarra, André guitarra, Ricardo baixo, Renato bateria. Eram estes os elementos constituintes e suas respectivas funções. O nome nunca foi muito certo mas começou por Blend e terminou em Light Emitting Grief ou os famosos L.E.G.
Após a criação de dois ou três temas neste formato, decidiram começar a ensaiar, de quando em quando, num estúdio (com material a sério). Outras músicas foram surgindo com o progresso da banda tendo-se tornado em verdadeiros êxitos ou até mesmo fenómenos musicais entre a banda – e também entre alguns amigos e familiares, fervorosos apoiantes da causa. Com o “boom” da divulgação, entre dez ou vinte pessoas, o público exigiu concertos, espectáculos. Mas esta era uma banda especial e mítica, e portanto, pouco adepta das luzes e câmaras da ribalta. Nasceu então o culto do concerto anual nas Caldas da Rainha (na abertura do ano lectivo da ESTGAD). Eram festas e romarias, excursões vindas de todos os pontos do país carregadas de garrafões de vinho e barris de cerveja. Após dois anos, dois espectáculos, foi decidido terminar com este culto. Momentos difíceis assombravam um promissor futuro, a distância, o trabalho obrigaram ao afastamento de dois membros. Seguiram-se tempos de inactividade e tristeza para os fãs (cerca de cinco ou seis) que de tempos a tempos questionavam “que é dos LEG?”. O vazio do silêncio apoderou-se das almas destes jovens que sentiam ter passado ao lado de uma brilhante carreira no mundo da música. Seria este o momento da morte dos LEG? A resposta é negativa, pois um fervor criativo possuía estes rapazes, que não olhando para trás, decidiu procurar um novo baterista, sendo o feliz escolhido Ricardo D. A banda regressava assim ao estúdio com novo material e um novo formato, quatro elementos. Seguiu-se um período fértil e frutífero, o público clamava apresentações em palco, e tal sucedeu, mais uma vez envolvido num ambiente de culto. O primeiro ocorreu em Linda-a-Velha, local onde se encontra o Crossover estúdio que acolheu a banda, na famosa Academia, o segundo na terra do parque infantil, essa mesmo, Sobral de Monte Agraço numa praça assemelhada a uma praça de toiros. Estrondoso, fantásticos, indescritíveis estas actuações, são momentos que não se repetem e deixam saudades. Posteriormente, e devido ao cansaço provocado pela estrada, houve um recolhimento acompanhado com a excelente notícia do regresso do filho pródigo, era ele Isidro caldense estava de volta a Lisboa e pronto para reingressar nos LEG. Remetidos ao estúdio, por opção própria, o trabalho intensificou-se e após longos meses de árduo trabalho surgiu o tão aguardado EP constituído por duas canções reveladoras de um gosto eclético e de uma riqueza criativa inigualável. Duas belas canções “Empty” e “We seem like nature” produzidas por Sarrufo, Bravo e os próprios LEG. Felizes os que possuem no seu espólio musical esta relíquia, esta obra prima, pois é uma peça de arte que se encontra “sold out all over the world”. O desgaste e novas partidas, levaram uma vez mais à interrupção da carreira construída de suor e lágrimas destes rapazes de futuro promissor. O regresso é há muito aguardado e eles prometem que talvez um dia… Enquanto isso, deixo-vos com um testemunho das magníficas actuações ao vivo deste fenómeno musical, o tema intitula-se “Strength to change” e foi captado na Academia de Linda-a-Velha num magnífico espectáculo de luz e cor.
Sras. e Srs. tenho a honra de vos apresentar, A Banda.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Written in Blood

Ai está o primeiro single de apresentação ao novo disco dos She Wants Rvenge - This is forever que sairá dia 9 de Outubro. O video é sedutor, sensual, sexual e brutal. A música, seguindo a linha das anteriores, promete um álbum de qualidade. Já tinha saudades, espero que estejam a planear visitar o nosso país, desta vez para um concerto não integrado num qualquer programa de festival.