segunda-feira, 30 de julho de 2007

Amanhecer (longe de ti)

Ouço-te raiar por entre as gotas do meu pranto,
Adivinho-te na luz que incendeia este meu canto.
Rompes p’la cidade
Que ainda está adormecida,
Num copo, (ab)sinto,
Esperança da minha saída.
O terror do pesadelo ameaça a minha porta,
O meu corpo tento erguê-lo de uma vida mais que morta.
Na minha cama gelada, jaz vazio e infeliz,
O desencanto da mágoa de
Amanhecer longe de ti.
A ausência do teu corpo
Invade-me como uma fome,
Com o romper de um novo dia,
Enquanto a noite dorme.

13/07/06

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