segunda-feira, 30 de julho de 2007

Na minha mão está uma faca
Que não sabe como
Veio aqui parar.
Mas eu sim. Sei
Que é p’la vontade,
Devido ao desespero e infelicidade,
Que tenho de a cravar.

Não avança nem recua
Sem a minha autorização
E contemplo-a, fria e nua,
Enquanto reflecte a vida crua
Ao mesmo tempo que a cobardia actua
Sobre a faca que está na minha mão.

5/6/07

2 comentários:

Etelvina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Etelvina disse...

cobardia ou coragem?!