segunda-feira, 30 de julho de 2007

Escrever, hoje

Escrever, hoje, é como desferir a cada palavra; a estocada final que nada finaliza, o golpe que não chega a ser de misericórdia porque apenas abre a ferida alastrando-a para além da dimensão do corpo…
Hoje as letras estranham-se umas às outras e repelem-se, afirmando a recusa da associação e desprezando a estabilidade do sentido.

8/3/06

Sem comentários: